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Sabe aquela sensação de pele seca e repuxada após lavar o rosto? Embora seja considerada normal e até sinônimo de uma “boa limpeza” por muitas pessoas, esse pode ser um sinal de que você exagerou ou usou um produto inadequado que retirou em excesso a oleosidade da pele.
Bem, essa pode até ser a intenção de quem está com a pele oleosa, mas é importante entender que, ao fazer isso, você pode agredir a sua pele, especialmente a barreira cutânea. Esse tipo de agressão faz com que ela acione mecanismos naturais para se proteger e tentar retomar o seu equilíbrio, ocasionando o efeito rebote.
O que é efeito rebote?
O efeito rebote é uma reação do organismo a alguma intervenção, promovendo como resposta o efeito contrário ao desejado. No caso da pele, toda vez que você a limpa de forma exagerada ou usa produtos inadequados e altamente secativos, ela entende que precisa compensar essa limpeza “além da conta” e passa a produzir ainda mais sebo.
Esse é um mecanismo de defesa natural, afinal, uma pele saudável precisa manter o equilíbrio do manto hidrolipídico, camada que protege a pele contra a entrada de microrganismos patogênicos e a perda de água transepidérmica, na qual oleosidade e hidratação na medida certa são essenciais.
Quais as causas do efeito rebote na pele?
Uma das causas mais conhecidas do efeito rebote na pele é a remoção excessiva da oleosidade ao limpá-la de forma exagerada ou com produtos que a agridam, como aqueles que promovem ressecamento.
Toda vez que você lava o rosto, ou mesmo o corpo, acaba interferindo de alguma forma na barreira cutânea. O produto escolhido, por exemplo, pode alterar o pH da pele, alterar o microbioma da pele, conter ingredientes irritantes ou que removem em excesso a oleosidade, assim como a temperatura da água pode aumentar a sensação de ressecamento. Quando isso acontece várias vezes ao dia, a pele é forçada a reagir para se defender e buscar o seu equilíbrio.
Isso significa que lavar o rosto é ruim? Não. A limpeza facial é uma importante etapa do skincare, pois é o momento em que são eliminados resíduos de poluição, suor, maquiagem, protetor solar, entre outras impurezas. O que você deve fazer é ter cautela para não remover também elementos importantes, como a gordura natural, e danificar a camada que protege a pele.
Vale lembrar que ressecar a sua pele não vai fazer com que ela seja menos oleosa. O grande segredo é equilibrar a oleosidade, mantendo a integridade da barreira cutânea, escudo protetor que ajuda a manter a pele hidratada, impede a entrada de fungos e bactérias prejudiciais e mantém o pH ligeiramente ácido, preservando a flora cutânea.
Ainda, o efeito rebote pode acontecer em tratamentos de doenças na pele, como em casos da dermatite perioral, nos quais são utilizados cremes com corticosteroides. Diante da melhora, o uso deve ser diminuído gradativamente, e não suspenso de forma repentina, exatamente para evitar o retorno do quadro clínico.
Existem outros tipos de efeito rebote, além da oleosidade?
A oleosidade é o mais comum, pois quando o manto hidrolipídico é agredido, o primeiro sistema de defesa da pele é produzir mais sebo com o objetivo de restaurar a função de barreira. Porém, quando essas agressões continuam acontecendo, elas podem acionar outros sistemas de defesa, gerando inflamações e resultando em diferentes reações, como crises de acne, rosácea, entre outros.
O efeito rebote só acontece em peles oleosas?
O efeito rebote mais conhecido está relacionado a remoção excessiva da oleosidade, pois as pessoas com a pele oleosa costumam lavar o rosto várias vezes ao dia na tentativa de controlar a produção de sebo. Ainda, grande parte prefere deixar de lado o uso de hidratantes faciais, com receio de que esses produtos possam aumentar a produção de sebo, o que não é recomendado. Afinal, peles com oleosidade excessiva também precisam de hidratação.
Diferença entre oleosidade e hidratação
Enquanto a oleosidade é caracterizada pela produção excessiva de sebo, a hidratação está relacionada à quantidade de água presente na pele. Ou seja, são coisas totalmente diferentes. Ainda, a água é fundamental para que a pele possa desempenhar as suas funções, manter o seu equilíbrio, integridade e saúde. Logo, a pele oleosa também precisa ser hidratada.
Como evitar o efeito rebote?
A melhor forma de evitar o efeito rebote é agir com equilíbrio e respeito à integridade da barreira cutânea. Alguns passos importantes para ajudar você a atingir esse objetivo são:
- Entender o momento da sua pele: preste atenção à sua pele, sinta como ela está e entenda o que ela precisa. Assim, fica mais fácil identificar os sinais que ela emite quando algo está errado, permitindo que você investigue o que está acontecendo.
- Não exagerar na limpeza: lavar o rosto pela manhã e à noite, com água fria ou morna e com produtos suaves e sem sulfatos e que mantenham a hidratação, sem ressecar, geralmente é o suficiente para uma pele limpa e saudável.
- Hidratar sempre: o hidratante ajuda a reter, repor e controlar a quantidade de água na pele, contribuindo para manter a integridade da barreira cutânea e as condições ideais para que a pele desempenhe as suas funções.
- Descartar produtos inadequados: sempre que introduzir novos produtos na sua rotina de skincare, procure inserir um de cada vez. Assim, fica mais fácil observar como a sua pele reage à nova fórmula e interromper o uso de produtos que causam efeitos indesejados.
- Usar produtos gentis com a sua pele: é preciso ter em mente que a intenção da limpeza facial não é remover, mas sim equilibrar a oleosidade. Por isso, além de não lavar o rosto excessivamente, é importante contar com um produto que elimine os resíduos do dia a dia, sem agredir a camada que protege a pele (manto hidrolipídico).
Para a limpeza facial é importante escolher um produto com pH fisiológico, livre de sulfato e ingredientes irritantes, com tensoativos suaves e gentis que limpam o seu rosto sem agredir. Já pensou em experimentar algo assim? Conheça a linha de limpeza facial Noorskin e surpreenda-se com o resultado.
